A jovem que perdeu o bebê, após supostamente ter sido agredida, saiu do coma induzido pela sedação e já consegue interagir com a equipe multiprofissional da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER). De acordo com o boletim de saúde, desta quarta-feira
(17), o quadro ainda é considerado grave, mas estável e com melhora dos níveis
de consciência.
"Segue
estável, traqueostomizada (procedimento cirúrgico onde ocorre a abertura da
parede anterior da traqueia, fazendo uma comunicação da mesma com o meio
externo). Como melhora no nível de consciência, já consegue se comunicar com a
equipe multiprofissional que a acompanha", diz a nota de de esclarecimento
da MDER.
No boletim
médico mais recente consta ainda que a paciente está em processo de retirada de
ventilação mecânica e já responde a alguns comandos (neurológicos).
"O
quadro ainda é grave inspira cuidados intensivos. Apresenta insuficiência renal
com necessidade de hemodiálise e alteração hepatobiliar (fígado, rins e
vesícula)", segue a nota.
INVESTIGAÇÃO
O Cidadeverde.com tentou
contato com o Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídios e Proteção à
Pessoa (DHPP) que apura se as lesões na vítima foram provocadas por terceiros.
Sobre o andamento das investigações, a Polícia Civil se limitou a informar que
"não há novidades".
No início da
repercussão do caso, um ex-companheiro da vítima foi apontado como autor das
supostas agressões. Contudo, o crime não foi confirmado. Além de negar as acusações, ele inclusive contou uma
nova versão que coincidiu com o relato da avó de Conceição que indica que a
grávida teria sofrido um surto psicótico.
Renato Alves
Pereira nega que tenha agredido Conceição de Maria Santos com quem tem uma
filha de cinco anos. A versão dele vai na mesma direção contada pela avó de
Conceição que afirmou que a neta foi encontrada em uma boca de fumo onde teria
tido um surto psicótico. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa
(DHPP) investiga o caso.
Graciane
gracianesousa@cidadeverde.com
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