Casal gay do DF tem filhos gêmeos com genética das duas famílias; bebês
são os primeiros do Brasil com gene de dois pais.
Gustavo Catunda e Robert Rosselló têm motivo duplo para
agradecer: na última quarta-feira (23) eles se tornaram pais dos gêmeos Marc e
Maya. A história, que tinha tudo para ser a realização do sonho de um casal gay
que busca a paternidade, tem um ingrediente ainda mais especial: os
engenheiros civis são o primeiro casal gay do Brasil a ter filhos com o gene
das duas famílias.
O
nascimento dos bebês só foi possível após a aprovação da Resolução
2.294/2021, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que permite o
uso de óvulos de parentes, de até quarto grau, para gerar bebês por meio de
reprodução assistida. No caso, foi usado o sêmen de Robert
e o óvulo da irmã de Gustavo, e quem carregou os gêmeos no ventre durante 35
semanas foi Lorenna Resende, prima de Gustavo.
O casal criou o perfil @2depais no Instagram para compartilhar todo o
processo de fertilização in vitro, a gestação e a tão esperada e sonhada
chegada de Marc e Maya, as 11h da manhã do dia 23 de fevereiro. "É o
resultado da nossa história de amor", dizem os pais.
A história de amor de Gustavo e
Robert começou há mais de 10 anos, quando eles se conheceram no primeiro
semestre da faculdade de engenharia civil. No começo, tornaram-se grandes
amigos e, dois anos depois, começaram a namorar. Foi a primeira e única
experiência homoafetiva dos dois.
"Sempre sonhamos em ter filhos.
Era uma conversa que tínhamos enquanto amigos. Sempre falávamos que nossos
filhos iriam brincar juntos. Uma das primeiras conversas que tivemos foi: tá, e
agora, como vamos fazer para ter filhos?”, conta Gustavo.
Com o passar dos anos, eles dizem que
começaram a pensar nas possibilidades de colocar o sonho em prática. Desde o
início, o desejo era que o bebê tivesse a genética dos dois pais, mas, à época,
isso não era possível no Brasil.
O casal começou a pensar em outras
formas de paternidade, como adoção ou barriga de aluguel. Para a segunda opção
teriam que fazer o processo em outro país.
"Até que minha prima aceitou ser
nossa barriga solidária e voltamos com a ideia inicial de fazer a misturinha de
nós dois. Vejo uma movimentação de energia muito grande. Às vésperas da gente
assinar a compra dos óvulos, num banco internacional, a lei mudou no
Brasil", lembra Gustavo.
Gustavo contou ao g1 que, desde o início do processo, o casal
ficou ansioso. "A gente tentava levar da forma mais tranquila possível,
mas cada etapa é desgastante". Mas, com o apoio da família, ele e Robert
dizem que conseguiriam passar por tudo com "leveza e risadas".
"Foi um processo
muito gostoso pra gente. Sempre falo que foi nosso maior milagre", diz
Gustavo.
Marc e Maya são, para o
casal, "a construção do maior legado dessa história de amor". Com a
chegada dos gêmeos, a família está completa, acreditam, e a expectativa para o
futuro é a melhor.
"Nós éramos já um casal onde havia muito
amor, e agora multiplicou. Espero que nossa família mantenha a tradição de
carinho, afeto, parceria, fidelidade, porque sei que a família é a base de
tudo. Espero que sejamos essa base para nossos filhos", diz Gustavo.
Reprodução assistida
Em junho de 2021, o
Conselho Federal de Medicina (CFM) atualizou os critérios para as técnicas de
reprodução assistida (RA) no Brasil.
De acordo com a nova regra, a cessão
temporária de útero é viável através da utilização de técnicas de RA, devendo a
gestante de substituição pertencer à família de um dos parceiros em grau de
parentesco consanguíneo até o quarto grau. Além desse vínculo, a cedente deve
ter pelo menos um filho vivo.
Fonte: G1DF
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