Esta
é a última semana para o público visitar a exposição Atrás da Grande
Muralha: Nova Arte Chinesa e Brasileira, que termina a temporada no Museu de
Arte de Brasília (MAB) no próximo domingo (5).
A
exposição foi aberta no dia 23 de março e agora segue para o Rio de
Janeiro (RJ), no Centro Cultural Correios, e depois para a Campinas (SP),
no Instituto CPFL.
A curadoria criou a exposição especialmente para o público brasileiro. Um dos objetivos é mostrar as diferentes maneiras pelas quais os artistas utilizam elementos tradicionais da própria cultura, como a caligrafia, a tinta chinesa e os vestígios da pintura realista socialista, para criar obras criativas e de impacto, voltadas a questões atuais e globais.
Segundo a organização do
evento, os trabalhos traduzem esteticamente a pandemia de covid-19, as
desigualdades da globalização, a fragilidade da matéria, os problemas
ambientais, a hipocrisia humana e o território estreito e desolador do
preconceito.
Para reunir as obras expostas no Brasil, o curador Clay
D’Paula fez várias viagens à China, e algumas obras foram criadas especialmente
para a exposição. Um ponto alto é a relação que alguns artistas brasileiros
estabelecem com a cultura chinesa.
“É tão forte, que quando o visitante chegar às salas da
exposição será praticamente impossível para ele determinar se a obra foi criada
por um artista chinês ou brasileiro. Há uma convergência estética imensa entre
os dois grupos. É justamente essa confluência cultural que me estimulou a
produzir a exposição, que levou quatro anos para ser organizada”,
disse Clay, em nota.
Os artistas participantes são Pu Jie, Angel HUI Hoi Kiu,
Zinan Lam, Glênio Lima, Yao Lu, Ilana Lansky, Lígia de Medeiros, Taigo
Meireles, Mzyellow, Raquel Nava, Wilson Neto, Christus Nóbrega, Alberto
Oliveira, Heloisa Oliveira, Fernanda Pacca, Phil, Sanagê, Dulce Schuck Schunck,
Joseph Tong, O Tropicalista, Wang Wu, Sun Xun, Tianli Zu.
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