A oferta dilui buscar a participação da União, que precisa cair de 72% para 45%, arrecadar recursos para pagar outorga ao Estado e transformar a empresa numa corporação. Nenhum acionista poderá ter mais de 10% do total das ações.
Estão oferecendo ofertas prioritárias para já acionistas, empregados e aposentados. Haverá espaço para operadores institucionais e pequenos investidores. Como ocorreu em outras privatizações, será possível usar a metade dos recursos depositados no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), usando os fundos, para participar da oferta.
PRÓXIMOS PASSOS
- Após aprovação no TCU, bancos iniciam processo para emissão
- Oficializar deliberações dentro do BNDES e do governo
- Protocolo da operação na CVM e na SEC
- Lançar uma oferta, tomando como base o resultado do primeiro trimestre de 2022; os prospectos já estão sendo atualizados
- Promover o roadshow, como se chamam visitas a investidores para apresentação da empresa, que será mais porque houve um trabalho anterior e há pressa para chegar a emissão
- Precificar o papel ("pricing")
- Realizar a operação nas Bolsas do Brasil e Nova York na primeira semana de junho
QUEM ESTÁ NA OPERAÇÃO
- Além do BNDES, composto de limites, há um mercado
- Líderes, que propõem a companhia:
- Banco da América
- BTG Pactual
- Goldman Sachs
- Itaú BBA
- XP Investimentos
- Bookrunners, que fazem reservas:
- Bradesco BBI
- Caixa Econômica Federal
- Citi ban
- Crédito Suiço
- JP Morgan
- Morgan Stanley
- Safra
PRIVATIZAÇÃO
FHC (1995-2002): No governo FHC iniciou-se uma tentativa de vender a Eletrobras para o setor privado. A medida resistiu e não se concretizou, mas durante o seu mandato, o presidente privatizou quase todas as distribuidoras, entre elas, a Escelsa, distribuidora do Espírito Santo, a Light, do Rio de Janeiro, e a Gerasul, que atuava no sul do país
Lula (2003-2010): Além de colocar gaveta na gaveta do plano de privatização da estatal, o governo PTu freio como vendas de, mas siga com leilões de transmissão e geração de energia. Entre as iniciativas que marcaram aquele momento estão o início dos leilões de energia eólica, em 2009, eo da Usina de Belo Monte, em 2010
Dilma (2011-2016): Em anos no poder, Dilma segue a cartilha adotada por Lula. Foram feitos leilões de linhas de transmissão e de hidrelétricas – como a Três Irmãos, em São Paulo
Temer (2016-2018): Dois meses após assumir a Presidência, Temer um recomeço as privatizações e limpa dos maiores amigos da Eletrobras, vendendo distribuidoras estaduais deficitárias que esttava o guarda-chuva da Eletrobras. Foram ao todo
Bolsonaro (209-2022): Além de trazer os planos de privatização da Eletrobras à baila novamente, Bolsonaro segue os passos de Temer nos leilões deas, como os da CEB (Companhia Energética de Brasília) e da CEA (Companhia Eletricidade do Amapá) )
Folhapress
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