Lula disse que o objetivo é lançar um grande
programa de infraestrutura para reativar a economia do Brasil.
Em
conversa com lideranças de entidades da construção civil no começo da noite de
terça-feira (23), em São Paulo (SP), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
afirmou que caso seja eleito, o programa 'Minha Casa Minha Vida' voltará.
“Se
a gente ganhar as eleições, a partir de 1º de janeiro, a primeira coisa que
quero dizer a vocês é que o Minha Casa Minha Vida vai Voltar a ser um programa
de governo, e a gente sabe da necessidade de adequar a taxa de juros à
necessidade de sobrevivência de quem quer fazer investimento”, disse após
receber de Rodrigo Luna, presidente do Secovi-SP, documento com prioridades do
setor.
Lula disse que pretende organizar ainda em janeiro uma reunião com os 27
governadores e com prefeitos das capitais para que eles possam indicar quais
são as principais obras pendentes de infraestrutura em seus territórios. O
objetivo é lançar um grande programa de infraestrutura para reativar a economia
do Brasil. “Pretendemos anunciar um grande programa de infraestrutura já no mês
de janeiro”, anunciou Lula.
“O
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi uma coisa extraordinária porque
ele não foi um projeto de construção de infraestrutura pensado a partir do
gabinete da Presidência da República. Ele foi construído com empresários, com
governadores e com prefeitos. É o que eu pretendo retomar a partir do dia 1º de
janeiro se a gente ganhar as eleições”, afirmou ele, durante reunião com
representantes do setor da construção civil, na noite desta terça-feira
(23/08), em São Paulo (SP).
Lançado em janeiro de 2007, o PAC foi mais uma das experiências exitosas
na gestão Lula, que encarou de frente um histórico do país de três décadas sem
planejamento estratégico em infraestrutura de grande porte. Após o lançamento
do programa, o Brasil retomou investimentos em setores estruturantes como
energia, transporte, mobilidade urbana e saneamento. Até 2015, o PAC tinha
executado cerca de R$ 1,9 trilhão em obras.
O ex-presidente afirmou ainda que ele e Alckmin pretendem demonstrar
para o povo brasileiro que governadores, presidente e vice não precisam e não
serão inimigos. “Nós seremos parceiros na construção daquilo que interessa ao
povo brasileiro. E o que eu quero fazer? Quero que cada governador indique
quais são os três ou quatro projetos mais importantes de infraestrutura dos
seus estados. Possivelmente, a gente se reúna com prefeitos das capitais para
que eles também definem os principais projetos de infraestrutura”, disse.
Participaram da reunião José Carlos Martins, presidente da Câmara
Brasileira da Indústria da Construção; Yorki Estefan, vice-presidente do
Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo; Rodrigo Luna, presidente
do Sindicato de Habitação (Secovi-SP); Romeu Chap Chap, ex-presidente do
Secovi-SP; e José Romeu Ferraz Neto, presidente da Brasil Federação
Internacional Imobiliária.
FONTE: PIAUÍ HOJE
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