A Petrobras anunciou nesta
terça-feira (16) sua nova estratégia comercial para a variação de preços do
diesel e da gasolina. Com a decisão, a companhia abandona a paridade internacional como
base principal para os reajustes, política que estava em vigor desde 2017.
"Os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade
definida, evitando o repasse para os preços internos da
volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio",
garante a companhia em fato relevante enviado ao mercado financeiro.
Com a
mudança, a empresa
afirma que passará a aplicar premissas que miram um "equilíbrio"
entre os mercados nacional e internacional. A estatal destaca
que a nova estratégia prioriza o "custo alternativo do cliente", além
de um valor marginal para a Petrobras.
"O custo
alternativo do cliente contempla as principais alternativas de suprimento,
sejam fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos. Já o valor
marginal para a Petrobras é baseado no custo de oportunidade dadas as diversas
alternativas para a companhia, entre elas produção, importação e exportação do
referido produto e/ou dos petróleos utilizados no refino", explica a
Petrobras.
A nova política mantém
o preço internacional como uma "importante referência", mas não
"o de paridade de importação". Os reajustes de preços da gasolina e
diesel continuam sem periodicidade definida e evitarão o repasse da volatilidade
aos preços, garante a estatal. A empresa afirma ainda que a nova política
garantirá preços em patamar que permita a realização de investimentos de seu
planejamento estratégico.
Segundo a Petrobras, a
premissa de preços competitivos por polo de venda, em equilíbrio com os
mercados nacional e internacional, permitirá à empresa "competir de forma
mais eficiente", valendo-se de suas melhores condições de produção e
logística e disputando mercado com outros atores que comercializam combustíveis
no Brasil, como distribuidores e importadores.
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